"Poderíamos aqui meditar sobre como seria saudável também para a nossa sociedade atual se num dia as famílias permanecessem juntas, tornassem o lar como casa e como realização da comunhão no repouso de Deus" (Papa Bento XVI, Citação do livro Jesus de Nazaré, Trad. José Jacinto Ferreira de Farias, SCJ, São Paulo: Ed. Planeta, 2007, p. 106)

domingo, 30 de maio de 2010

A FAMÍLIA, COMUNIDADE EVANGELIZADORA

1. Crise da educação da fé na família

Ainda não vai longe o tempo em que na nossa família havia praticamente uma comunidade religiosa espontânea. Os pais tinham a preocupação de educar os filhos na fé e nos valores religiosos em que acreditavam. A fé cristã passava de pais a filhos com naturalidade.


Hoje damos conta de que os tempos mudaram como mudou a sociedade e o ambiente familiar. São propostos valores novos e desprezados os velhos; a consciência e os costumes sociais modificaram-se notavelmente; algumas certezas transformaram-se em dúvidas. Ensina-se mais facilmente a ocupar os primeiros lugares, a ganhar mais, a ser mais espectacular que os outros.


A pressão social leva a fazer dos próprios filhos personagens de relevo, atletas, homens e mulheres de sucesso, competitivos na sociedade de bem estar. E esquece-se de ajudá-los a adquirir as virtudes que os tornam verdadeiramente humanos e cristãos: a honestidade, a lealdade, a justiça, a bondade, a fé.


O pluralismo cultural da nossa sociedade penetra dentro da família com as mais variadas e contrapostas ideias e modos de viver. Revela-se hoje uma falta geral de comunicação entre as gerações. Os filhos começam a distanciar-se das tradições religiosas e morais dos pais. Os modelos de vida de outrora foram substituídos por outros publicitados com insistência pelos mass-media segundo critérios bem finalizados. Por vezes ouve-se a lamentação de alguns jovens: "não temos modelos adultos dignos de crédito".


Esta situação nova põe-nos interrogações sobre as quais devemos refletir e dialogar:
- É ainda possível e necessário os pais assumirem a responsabilidade da educação da fé dos filhos?

- A maioria dos pais sente essa responsabilidade?
- Que dificuldades experimentam? O que os leva a afastarem-se dessa tarefa?
- É possível viver e testemunhar a fé em família e como família?

2. A missão evangelizadora da família no projeto criador e salvador de Deus

Na celebração do casamento, os esposos cristãos assumem já, perante Deus e a comunidade cristã, a missão da educação dos filhos na fé:

"Está disposto(a) a receber das mãos de Deus os filhos e a educá-los segundo a lei de Cristo e da Sua Igreja?"


De igual modo, na celebração do batismo, os pais renovam este compromisso:

"Ao pedir o Batismo para o vosso filho, tendes consciência do compromisso que assumis, de o educar na fé cristã?"


E na bênção final, o celebrante faz a seguinte invocação:

"Deus todo poderoso, que dá a vida terrena e celeste, abençoe o pai desta criança para que juntamente com a esposa, pela palavra e pelo exemplo, seja para o seu filho a primeira testemunha da fé, em Jesus Cristo, Nosso Senhor".


Estes textos tirados da liturgia do casamento e do batismo mostram-nos como os pais, com o seu amor são colaboradores de Deus na obra da criação ao transmitir o dom da vida. E através da educação são também chamados a ser colaboradores de Deus no projeto da salvação, ajudando a crescer e viver uma vida plenamente humana. Não basta só dar-lhes o pão para a boca. É necessário também proporcionar-lhes o pão da cultura e do espírito. Esta missão educadora de toda a família é elevada, pelo sacramento do matrimônio, à dignidade de evangelização e de educação da fé.


"A missão educadora da família exige que os pais cristãos proponham aos filhos todos aqueles conteúdos que são necessários para o gradual amadurecimento da sua personalidade de um ponto de vista cristão... O Sínodo apresentou a missão educativa da família cristã como um verdadeiro ministério, por meio do qual é transmitido e irradiado o Evangelho de modo que a própria vida familiar se torna itinerário de fé e, de algum modo, iniciação cristã e escola do seguimento de Cristo. Na família, consciente deste dom, como escreveu João Paulo lI, t0dos os membros evangelizam e são evangelizados" (F. C. 39).


Deus confia aos pais, em primeiro lugar, esta tarefa precisamente porque os torna seus colaboradores diretos no projeto da criação e da salvação. E capacita-os para isso com o dom da participação no seu amor de Pai revelado em Jesus Cristo, que eles por sua vez devem testemunhar e transmitir.


Na família "os pais devem ser para os filhos os primeiros anunciadores da fé" (LG.11 e 41; os esposos devem ser "um para o outro e para os filhos testemunhas da fé e do amor de Cristo" (LG. 35); cooperadores da fé, reciprocamente, em relação aos filhos e a todos os outros familiares" AA.11).


Um casal cristão está pois investido de uma verdadeira missão evangelizadora: ser para os filhos uma proposta viva de fé. O casal se preocupará em que a mensagem cristã chegue aos filhos com o máximo de autenticidade e compreensão. E a mensagem tornar-se-á mais viva pelo testemunho da sua experiência de fé.

3. Âmbitos da missão evangelizadora da família

3.1. O testemunho em família

A evangelização a que é chamado o casal cristão é, antes de mais nada, a do testemunho: o testemunho de um amor conjugal e de pais, vivido na fé e encarnado no cotidiano familiar. A evangelização em família evitará assim o risco de um doutrinamento vazio, estéril e até contraproducente.


Por outro lado, saberá abrir-se ao diálogo e adaptar-se, pacientemente, aos ritmos interiores do crescimento da fé e da sua compreensão, usando estratégias educativas diversas segundo a idade.


Se, não obstante todos os esforços educativos dos pais, o seu desejo de ver os filhos crescer numa fé viva e comprometida resultar frustrado, nem por isso deverão sentir-se fracassados como pais. É pedido que sejam testemunhas, mas não o ter êxito... O importante e necessário é caminhar com dedicação no itinerário da iniciação à fé cristã. Os pais são evangelizadores com a vida, o ensino, o acompanhamento e a partilha.

3.2 - O compromisso na edificação da Igreja

A missão evangelizadora da família não se esgota na educação cristã dos filhos. Há uma série de serviços de evangelização na comunidade cristã a que uma família cristã é chamada a dar o seu contributo: na preparação específica dos noivos para o sacramento do matrimônio; na catequese familiar e paroquial; na promoção das vocações de consagração; na evangelização de outros esposos e famílias e na programação pastoral da comunidade paroquial,etc.

3.3. O compromisso no mundo

A família cristã não vive só para si, fechada em si mesma. Está também ao serviço do mundo para a construção do Reino de Deus. É chamada a testemunhar o amor universal de Deus a toda a família humana (humanidade). À família abrem-se também os campos da evangelização da sociedade, da convivência social: na escola em nome da participação dos filhos, na política familiar em nome da dignidade (direitos e deveres) da família, na solidariedade social.


"As famílias, quer singularmente, quer associadas, podem e devem dedicar-se a múltiplas obras de serviço social especialmente a favor dos pobres e de todas aquelas pessoas e situações que a organização da previdência e assistência públicas não consegue atingir." (FC.44).

4. Pistas para reflexão (diálogo ou trabalho de grupos)

A educação cristã antes ainda de um ensinamento explícito religioso: um ambiente, um conjunto de grandes e pequenos gestos, de encontros, de relações, de palavras e de silêncios. Deste clima nasce também a oração em família que não é tanto um 'fazer rezar" os filhos, mas antes um "rezar com eles". O que é necessário na nossa família para criar este ambiente?

5. Oração

Meditar em partilha Jo. 1,37-51 ou Cor. 9, 16-23. Quem encontrou Jesus fala d'Ele a um irmão ou amigo e convida-o a unir-se ao grupo, mas antes de convidar os outros, o discípulo vive uma experiência de intimidade com o Mestre. A partir da meditação fazer uma oração espontânea. "

Fonte: Textos de Reflexão - Congresso Diocesano da Família - Dez. 94 -Porto.
Secretariado Diocesano da Pastoral Familiar - Diocese do Porto

O coração é o nosso orgão mais vital

"Olá família amada!!! Que a paz e a graça de nosso SenhorJesus Cristo esteja com cada um de vocês!

Estou aqui "inspiradíssimo". Acabei de assistir uma pregação do Pe Léo: "Matrimônio e o regime de pecado". Preciso nem dizer que é fantástica não é? E hoje vou tentar ser ousado, vou pegar o gancho do Pe Léo aqui, e tentar falar hoje para os casais. Para os casados e para os que estão namorando ou noivos.

Pe Léo em vários momentos dessa pregação falou que quando algum câncer afeta algum de nossos órgãos, nós amputamos esses órgãos e conseguimos a cura. Por exemplo: se o câncer está no dedo, cortamos o dedo e nos curamos. Se está numa perna, amputamos parte da perna e nos curamos.

Mas, se o câncer afeta um "órgão vital", aí a cura se torna muito mais difícil e por vezes não a alcançamos. E ele ressalta que os órgãos vitais de um casal, casados na Igreja, são os órgãos genitais, pois é através deles em que eles reproduzem Deus.

Ele ainda diz que nós seres humanos somos diferentes dos animais, pois eles reproduzem suas espécies, e nós não. Nós reproduzimos Deus! Tomando com base essas sábias e ungidas palavras. Eu fiquei a pensar, e tenho a ousadia de afirmar que o coração de cada parceiro do casal é tão vital como os genitais, senão for mais vital ainda.

O nosso coração é o órgão mais vital. Qualquer enfermidade sobre ele, nos leva a perecer. Pe Léo nos diz que um casal tem a escolha de reproduzir Deus ou o encardido. Sempre será um ou outro, não existe neutralidade aqui.

E ainda diz que muitas vezes o casal não consegue comunhão, não é por causa de incompatibilidade de gênios ou qualquer outra coisa, mas sim por causa do "pecado". Mas ressalta que "Jesus tirou O pecado do mundo", "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo".

Vamos aprofundar isso. Somos seres muito limitados. Mas Deus colocou um potencial de amor infinito em nossos corações. E porque de fato não conseguimos amar com toda a plenitude? Porque simplesmente ao longo de nossas vidas nós carregamos nossos pecados, carregamos um coração ferido e machucado.

É a pura verdade, o nosso coração ferido nos faz perder a liberdade. A liberdade em amar, em ser sincero, em não ter medo de sermos nós mesmos, passamos a viver mascarados. Como ele "é um sacrário inviolável", o encardido aos poucos vai criando uma casca ao redor dele, o Pe Léo trabalha isso muito bem na pregação, "Quebre a casca do seu coração".

Com o coração retrancado dentro de uma casca, perdemos a espontaneidade. Por isso muitos casais hoje não conseguem vivenciar a plenitude do sacramento do Matrimônio. Que já inicia no namoro como os joguinhos de se fazer difícil, de não dar o carinho e amor que lá no fundo de fato nós queríamos dar e não damos muitas vezes para mostrar que nós somos mais fortes, superiores.

Erro fatal, o maior poder que nós temos é o de amar. É o de ser livre. Vemos hoje muitas mulheres pegando no pé dos maridos por causa do futebol de fim de semana. Muito homens impedindo as mulheres de reverem suas amigas e até mesmo a família. Esse jogos massacram o coração do outro, é uma ofensa lenta e gradativa.

Aos poucos o deixamos de reproduzir o céu para o outro. Passamos a reproduzir o inferno. Com isso o casal perde um dos maiores dons que Deus lhes deu: Se unir numa só carne! Tudo se altera a partir daí. Até o sexo santo e puro, deixa toda sua pureza e passa a ser um sexo encardido, um sexo pornógrafico. O corpo que é um sacrário, passa a ser apenas um objeto de prazer.

Portanto, essa reflexão é muito importante. Precisamos diagnosticar quais são as áreas de nossas vidas que estão "doentes" ou melhor "enfermas". Muitos casais estão "enfermos" e não sabem, até se respeitam, se tratam bem, mas lá no fundo do seus corações, há mágoas, ressentimentos não trabalhados, não dialogados com sinceridade, e o triste é que eles nem sabem que estão ressentidos.

O casal precisa trabalhar o diálogo sincero, franco, não para machucar e jogar na cara do outro: Você me machucou, você me feriu! Mas precisa aprender a dialogar, para trabalhar as mágoas, os ressentimentos, juntos fazerem uma reciclagem do lixo emocional, sentimental e transformarem tudo isso em oração.

O casal que não reza junto, que não reza um pelo outro, que não reza um com o outro, não é um casal. Precisam e devem rezar pela cura do coração um do outro, precisam aprender a rezar pela cura dos traumas do outro, traumas da infância, de quem muitas vezes foi rejeitado pelos pais, pelos amigos, rejeitado muitos vezes até na gestação, ou foi gerado por acidente, gerado de forma errada encardida.

Precisam rezar pelo perdão mútuo, aprenderem a pedir perdão um ao outro, pedir perdão não é pedir desculpa, é abrir o coração de forma sincera, desejar o perdão, desejar perdoar, é olhar para o companheiro, para a companheira inaugurando-o em cada momento.

Quando as mágoas forem muitas, vão curando aos poucos, quando as palavras não são palavras de quem quer a cura, de quem não sabe pedir o perdão, de quem não sabe por onde começar ou o que fazer, DÊ UM ABRAÇO! Mas não é um abraço qualquer. Pe Léo diz que é no abraço que sentimos a alma do outro.

É um abraço de reconciliação, de perdão, de amor, de alguém que quer amar e não está conseguindo. De alguém que estava amando de forma estragada, mas quer consertar isso, quer curar. Abraço de alguém que já foi muito machucado, machucada, mas quer começar uma nova história.

O coração é o órgão mais vital, então juntos, reflitam sobre como está o coração de um de vocês. Onde está a mágoa, a enfermidade, o ressentimento? Partilhem isso, usem da graça que é ser um casal unido pela bênção de Deus. Vocês são canais do amor de Deus, não deixem essa graça passar.

O amor é a força mais potente que já se conheceu. O amor é capaz de curar a pior mágoa, o pior ressentimento, a pior ofensa. Mas o amor sem a oração sincera, sem a intimidade com Deus, não é amor, contêm fragmentos do amor, mas não é amor. O amor que é alicercado em Deus, esse sim é capaz de coisas inimagináveis.

Portanto, meus irmãos fica essa reflexão para todos os casais que desejam ter um relacionamento em Cristo Jesus. A todos nós que não somos casados fica a missão de rezarmos por esse casais, para que eles sejam casais a luz do amor da Trindade Santa, sejam reflexos do amor de Deus, sejam reflexos da comunhão da Trindade.

Um imenso abraço, um abraço verdadeiro, repleto do meu carinho e minhas orações pelos casais... "

Jonathan Melo (27.05.2010)

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O Apostolado da Família segundo o Concílio Vaticano II


"O criador de todas as coisas constituiu o vínculo conjugal princípio e fundamento da sociedade humana e fê-lo, por sua graça, sacramento grande em Cristo e na Igreja (cf. Ef. 5, 32). Por isso, o apostolado conjugal e familiar tem singular importância tanto para a Igreja como para a sociedade civil.

Os esposos cristãos são cooperadores da graça e testemunhas da fé um para com o outro, para com os filhos e demais familiares. Eles são os primeiros que anunciam aos filhos a fé e os educam. Formam-nos, pela palavra e pelo exemplo, para a vida cristã e apostólica. Ajudam-nos com prudência a escolher a sua vocação e fomentam com todo o cuidado a vocação de consagração porventura neles descoberta.

Foi sempre dever dos esposos e hoje é a maior incumbência do seu apostolado: manifestar e demonstrar, pela sua vida, a indissolubilidade e a santidade do vínculo matrimonial; afirmar vigorosamente o direito e o dever próprio dos pais e tutores de educar cristãmente os filhos; defender a dignidade e legítima autonomia da família. Cooperem, pois, eles e os outros cristãos, com os homens de boa vontade para que estes direitos sejam integralmente assegurados na legislação civil. No governo da sociedade, tenham-se em conta as necessidades familiares quanto à habitação, educação dos filhos, condições de trabalho, seguros sociais e impostos. Ao regulamentar a migração salve-se sempre a convivência doméstica.

Foi a própria família que recebeu de Deus a missão de ser a primeira célula vital da sociedade. Cumprirá essa missão se se mostrar, pela piedade mútua dos seus membros e pela oração feita a Deus em comum, como que o santuário doméstico da Igreja; se toda a família se inserir no culto litúrgico da Igreja e, finalmente, se a família exercer uma hospitalidade actuante e promover a justiça e outras boas obras em serviço de todos os irmãos quê sofrem necessidade.

Podem enumerar-se, entre as várias obras de apostolado familiar, as seguintes: adoptar por filhos crianças abandonadas, receber com benevolência estrangeiros, coadjuvar no regime das escolas, auxiliar os adolescentes com conselhos e meios materiais, ajudar os noivos a prepararem-se melhor para o matrimónio, colaborar na catequese, auxiliar os esposos e as famílias que se encontram em crise material ou moral, proporcionar aos velhos não só o necessário, mas também fazê-los participar, com equidade, dos frutos do progresso económico.

As famílias cristãs, pela coerência de toda a sua vida com o Evangelho e pelo exemplo que mostram do matrimónio cristão, oferecem ao mundo um preciosíssimo testemunho de Cristo, sempre e em toda a parte, mas sobretudo naquelas regiões em que se lançam as primeiras sementes do Evangelho ou em que a Igreja está nos começos ou atravessa alguma crise grave.

Pode ser oportuno que as famílias se, unam em certas associações para mais fàcilmente poderem atingir os fins do seu apostolado" ( Decreto sobre o Apostolado dos Leigos / Concílio Vaticano II).

sábado, 22 de maio de 2010

Santos que foram Casados

Muitas pessoas pensam que somente, freiras e padres podem ser reconhecidos como santos pela igreja, porém o que poucos sabem é que alguns santos de nossa igreja foram casados, e vivendo nesse chamado do matrimônio conseguiram alcançar a verdadeira santidade.

Relembrando… No Concílio do Vaticano II há uma consideração:
"É evidente que todos os fiéis cristãos, de qualquer estado ou ordem, são chamados à plenitude da vida cristã e à perfeição da caridade" (Lumen Gentium nº 40).
e nos esclarece ainda mais com essa outra consideração:
"Todos os fiéis cristãos, nas condições, tarefas ou circunstâncias de sua vida, e através disso tudo, dia a dia mais se santificarão, se com fé tudo aceitarem da mão do Pai celeste e cooperarem com a vontade divina, manifestando a todos, no próprio serviço temporal, a caridade com que Deus amou o mundo" (ib. nº 41).

O matrimônio abençoado por Deus é um estado de vida que santifica os cônjuges. Deus concede aos esposos e esposas a graça necessária para que, atendendo aos afazeres e compromissos respectivos, mais e mais se unam ao Senhor e cheguem à perfeição cristã, foi dessa maneira que algumas pessoas casadas foram reconhecidas pela nossa Igreja como santos.
Podemos citar alguns deles:

Maridos Santos:
- Gregório de Nissa (394)
Natural do Ponto, Capadócia, Gregório nasceu por volta de 335. Era irmão de São Basílio. Antes de se tornar bispo de Nissa, Gregório de Nissa foi casado, mas não demorou muito ficou viúvo, quando tudo abandonou para viver na solidão em companhia do irmão Basílio, às margens do rio Íris.Foi sagrado bispo de Nissa por Basílio, que havia assumido na Capadócia a luta contra o arianismo, doutrina que negava a natureza divina de Jesus.
- Paulino de Nola ( 431),
- Estêvão, rei da Hungria (1038),
- Omobono de Cremona (1197),
- Luís IX, rei da França (1272),
Nasceu São Luís no Castelo de Poissy, a 30 quilômetros de Paris, no dia 25 de abril de 1215, quando em toda a Cristandade procissões solenes comemoravam o dia de São Marcos. No dia 27 de maio de 1235, pouco depois de completar 20 anos, casou-se com Margarida, filha mais velha de Raimundo Béranger, Conde de Provence e de Forcalquier, e de Beatriz de Sabóia. Era uma princesa que a graça e a natureza haviam dotado de toda sorte de perfeições, e que lhe daria, ao longo de uma santa e harmoniosa existência, 10 filhos, cinco homens e cinco mulheres. Acompanhou ela o jovem esposo na sua primeira expedição além-mar, e após a morte deste, retirou-se no Mosteiro de Santa Clara, onde terminou seus dias em 20 de dezembro de 1285. Seu corpo, precedido e seguido por pobres, que a chamavam de mãe, foi enterrado em Saint-Denis.
- Nicolau de Flüe, patrono da Suíça (1487),
- Tomás Moro, ministro do rei Henrique VIII da Inglaterra (1535),
- São Pedro, apóstolo
Viúvos Santos:
- Raimundo Zanfogni (1200),
- Henrique de Bolzano (1315),
- Bem-aventurado Bartolo Longo (1926).
Esposas Santas:
- Perpétua de Cartago (202),
- Margarida da Escócia (1093),
- Anna Maria Taigi (1837).
Viúvas Santas:
- Mônica, mãe de S. Agostinho (387),
Mãe de Santo Agostinho. Nasceu em Tagaste (Norte da África) em 332. Com o coração compungente acompanhou a vida dissoluta e dedicada à heresia maniqueísta de seu filho Agostinho. E por ele orava. O grande bispo Santo Ambrósio, que tinha se tornado muito amigo de Agostinho e de sua mãe, teve também um papel muito importante na conversão do futuro doutor da Igreja. Em 386, Agostinho anunciou sua conversão ao cristianismo. Mônica é um modelo para as mães cristãs. Ela provou com a sua fé que " tudo pode ser mudado pela força da oração. " Morreu aos 55 anos. Sobre ela, Santo Agostinho escreveu: "Ela me gerou seja na sua carne para que eu viesse à luz do tempo, seja com o seu coração para que eu nascesse à luz da eternidade ".
- Brígida da Suécia (1373),
- Rita de Cássia (1456),
No dia 22 de maio celebramos a vida santa da esposa, mãe, viúva e depois religiosa : Santa Rita de Cássia que tornou-se popular pela sua intercessão em casos impossíveis. Nascida em 1381 de uma pobre família que muito bem comunicou-lhe a riqueza que é viver o Evangelho.  Desde pequena manifestava sua grande devoção a Nossa Senhora, confiança na intercessão de São João Batista e de Santo Agostinho.No coração de Santa Rita crescia o desejo da vida religiosa, porém foi casada pelos pais com Paulo Ferdinando, que de início aparentava de boa índole, porém começou a se mostrar grosseiro, violento e fanfarrão. Santa Rita de Cássia grande intercessora sofreu muito com o esposo, até que este foi assassinado e acabou gerando nos dois filhos gêmeos grande revolta e vontade de vingança. Santa Rita de Cássia se entregava constantemente a oração, e ao testemunho de caridade, tanto que perdoou o esposo e assassinos, mas infelizmente perdeu cedo os filhos. Como viúva conseguiu a graça de entrar na vida religiosa. Chagada, e em meio a novas situações humanamente impossíveis, conseguiu superar com a graça de Deus todos os desafios pela santidade.
- Luísa de Marillac ( 1660),
Casais Santos:
- Henrique Imperador da Alemanha (1024) e Cunegundes,
- Isidoro (1130) e Maria Toribia,
- Lucchese (século XIII) e Buonadonna,

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Bispo testemunha que sua Mãe o salvou do aborto!


"O jornal espanhol La Razón divulgou a história de Dom Víctor Galeone, Bispo da diocese de San Agustín, no estado da Flórida, cuja sua mãe se negou a abortá-lo durante uma das piores crises econômicas nos Estados Unidos.

A vida de Dom Galeone mudou no Dia da Mãe de 1970, quando sua mãe Rita confessou-lhe que quando o levava no ventre, uma trabalhadora social a ameaçou de retirar a ajuda do Governo se é que ela não o abortava.

Em 1935 Rita Galeone tinha três filhos e quando percebeu que esperava o quarto menino, foi a uma assistente social porque seu marido, imigrante italiano, levava tempo procurando emprego e o único que conseguia eram trabalhos temporários mal remunerados.

Conforme declarou o agora Bispo à revista St. Augustine Catholic, a assistente "recomendou" sua mãe que procurasse um médico para recuperar seu período menstrual.

Rita percebeu que a funcionária estava propondo que ela abortasse e se negou rotundamente. A assistente disse que ter este menino seria um engano e uma irresponsabilidade ante as carências da família.

A assistente ameaçou Rita de que o Governo retiraria as ajudas que as famílias recebiam durante a crise, como os dois tickets que davam direito a uma sacola de feijões secos a cada duas semanas e um pouco de carvão para o inverno. Seu marido sempre a apoiou e estava seguro de que Deus os recompensaria por ter o bebê.

A mãe do Dom Galeone, revelou-lhe a história de seu nascimento quando este lhe contou que estava por ir-se aos Andes peruanos durante cinco anos como missionário. Sua mãe, emocionada até as lágrimas, decidiu que era tempo de contar-lhe o ocorrido.

O Bispo conta que não pôde dormir depois de ouvir a história de sua mãe. "Pela primeira vez em minha vida compreendi o que significa o presente da vida, e o precioso que é", recordou.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

"Para estabelecer uma relação de amizade com cada um"



"Recordei aos pequeninos e aos adultos que Deus não está distante de nós, num lugar inalcançável do universo; ao contrário, em Jesus, Ele aproximou-se de nós para estabelecer uma relação de amizade com cada um.

Cada comunidade crista, e em particular a paróquia, graças ao compromisso constante de cada um dos seus membros, está chamada a tornar-se uma grande família, capaz de proceder unida pelo caminho da vida verdadeira."

(Audiência Geral do Papa Bento XVI em 20 de setembro de 2006).

"A mulher apresenta-se diante do homem como mãe, sujeito da nova vida humana" (Papa João Paulo II)



"Segundo Gênesis 4, 1, quem conhece é o homem e quem é conhecido é a mulher-esposa, como se a específica determinação da mulher, através do próprio corpo e sexo, escondesse aquilo que forma a profundidade mesma da sua feminilidade. O varão, porém, é aquele que — depois do pecado — foi o primeiro a sentir a vergonha da nudez e o primeiro que disse: Cheio de medo, porque estou nu, escondi-me (Gén. 3, 10).

Será necessário voltar ainda separadamente ao estado de espírito de ambos, depois da perda da inocência original. Já desde agora, porém, é preciso verificar que, no «conhecimento», de que fala Gênesis 4, 1, o mistério da feminilidade se manifesta e revela até ao fundo mediante a maternidade como diz o texto: «concebeu e deu à luz».

A mulher apresenta-se diante do homem como mãe, sujeito da nova vida humana, que nela é concebida e se desenvolve, e dela nasce para o mundo. Assim se revela também até ao fundo o mistério da masculinidade do homem, isto é, o significado gerador e «paterno» do seu corpo.

A teologia do corpo, encerrada no Livro do Gênesis, é concisa e sóbria de palavras. Ao mesmo tempo, encontram nela expressão conteúdos fundamentais, em certo sentido primários e definitivos. Todos se encontram a seu modo naquele «conhecimento» bíblico. Diferente da do varão é a constituição da mulher; mais, sabemos hoje que é diferente até às determinantes biofisiológicas mais profundas. Manifesta-se exteriormente só em certa medida, na construção e na forma do corpo.

A maternidade manifesta tal constituição dentro de si, como particular potencialidade do organismo feminino, que devido à capacidade criadora serve para a concepção e geração do ser humano, com o concurso do varão. O «conhecimento» condiciona a geração.

A geração é perspectiva, que o varão e a mulher inserem no «conhecimento» recíproco dos dois. Por isso ultrapassa ele os limites de sujeito-objecto, quais o varão e a mulher parecem ser reciprocamente, dado indicar o «conhecimento», por um lado, aquele que «conhece» e, por outro, aquela que é «conhecida» (ou vice-versa).

Neste «conhecimento» está também a consumação do matrimônio, o "consummatum" específico; assim se obtém a consecução da «objectividade»do corpo, escondida nas potencialidades somáticas do varão e da mulher, e ao mesmo tempo a consecução da objectividade do homem que «é» este corpo. Mediante o corpo, a pessoa humana é «marido» e é «esposa»; ao mesmo tempo, neste acto particular de «conhecimento», por meio da feminilidade e masculinidade pessoais, parece obter-se também a descoberta da «pura» subjectividade do dom: isto é, a mútua realização de si no dom.

A procriação faz que «o varão e a mulher (sua esposa)» se conheçam reciprocamente no «terceiro», originado de ambos. Por isso, este «conhecimento» torna-se descoberta, em perto sentido revelação do novo homem, no qual ambos, varão e mulher, se reconhecem a si mesmos e no qual reconhecem a humanidade de ambos, a imagem viva de ambos.

Em tudo isto, que é determinação de ambos por meio dos corpos e dos sexos, o «conhecimento» inscreve um conteúdo vivo e real. Portanto, o «conhecimento», em sentido bíblico, significa que a determinação «biológica» do homem, por parte do seu corpo e sexo, deixa de ser alguma coisa de passivo, e atinge nível e conteúdo específicos, próprios de pessoas autoconscientes e autodeterminantes; portanto, esse conhecimento comporta especial consciência do significado do corpo humano, ligado à paternidade e à maternidade.

Toda a constituição exterior do corpo da mulher, o seu aspecto particular e as qualidades que, juntas à força de um perene atractivo, estão na origem do «conhecimento», de que fala Gênesis 4, 1-2 («Adão uniu-se a Eva sua mulher»), encontram-se em união íntima com a maternidade.

A Bíblia (e em seguida a liturgia), com a simplicidade que lhe é própria, honra e louva através dos séculos as entranhas que te trouxeram e os seios que te amamentaram (Lc. 11, 27). Constituem estas palavras elogio da maternidade, da feminilidade e do corpo feminino na sua expressão típica do amor criador. E são palavras referidas no Evangelho à Mãe de Cristo, Maria, segunda Eva. A primeira mulher, por sua vez, no momento em que primeiro se revelou a maturidade maternal do seu corpo, quando «conheceu e deu à luz», disse: Gerei um homem com o auxílio do Senhor (Gn. 4, 1).

Estas palavras exprimem toda a profundidade teológica da função de gerar-procriar. O corpo da mulher torna-se lugar da concepção do novo homem. No seu seio, o homem concebido assume o aspecto humano próprio, antes de ser dado ao mundo. A homogeneidade somática do homem e da mulher, que encontrou a sua primeira expressão nas palavras: É o osso dos meus ossos e a carne da minha carne (Gn. 2, 23. ) é confirmada, por sua vez, pelas palavras da primeira mulher-mãe: «Gerei um homem».

A primeira mulher que deu à luz tem consciência plena do mistério da criação que se renova na geração humana. E tem ainda plena consciência da participação criadora que Deus exerce na geração humana, obra sua e do seu marido, pois diz: «Gerei um homem com auxílio do Senhor».

Não pode haver nenhuma confusão entre as esferas de acção das causas. Os primeiros progenitores transmitem a todos os pais humanos — mesmo depois do pecado, juntamente com o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, e quase no limiar de todas as experiências «históricas»— a verdade fundamental acerca do nascimento do homem à imagem de Deus, segundo as leis naturais.

Neste novo homem — nascido da mulher-mãe por obra do homem-pai — reproduz-se cada vez a mesma «imagem de Deus», daquele Deus que formou a humanidade do primeiro homem: Deus criou o homem à Sua imagem;... Ele os criou homem e mulher (Gn. 1, 27).

Embora existam profundas diferenças entre o estado de inocência original e o estado de pecado hereditário do homem, aquela «imagem de Deus» constitui uma base de continuidade e de unidade. O «conhecimento», de que fala Génesis 4, 1, é o acto que origina o ser, isto é, em união com o Criador, estabelece um novo homem na sua existência. O primeiro homem na sua solidão transcendental, tomou posse do mundo visível, criado para ele, conhecendo e impondo os nomes aos seres vivos (animalia).

O mesmo «homem», como varão e mulher — conhecendo-se reciprocamente nesta específica comunidade-comunhão de pessoas, na qual o homem e a mulher se unem tão estreitamente entre si que se tornam «uma só carne» — constitui a humanidade, isto é, confirma e renova a existência do homem como imagem de Deus. Cada vez, por assim dizer, retomam ambos, homem e mulher, esta imagem indo buscá-la ao mistério da criação e transmitem-na «com a ajuda de Deus-Javé».

As palavras do Livro do Gênesis, que são testemunho do primeiro nascimento do homem na terra, encerram ao mesmo tempo, em si, tudo o que se pode e deve dizer da dignidade da geração humana." (AUDIÊNCIA GERAL do Papa João Paulo II em 12 de Março de 1980).

Comissão de Seguridade e Família aprova Estatuto do Nascituro




Em reunião que durou mais de quatro horas, marcada por argumentos contra e a favor da interrupção da gravidez, a Comissão de Seguridade Social e Família aprovou o substitutivo da deputada Solange Almeida (PMDB-RJ) ao Projeto de Lei 478/07, dos deputados Luiz Bassuma (PT-BA) e Miguel Martini (PHS-MG), que cria o Estatuto do Nascituro. Em seu substitutivo, a deputada define que a vida começa na concepção. Nascituro é o ser humano concebido, mas ainda não nascido. Este conceito inclui os seres humanos concebidos "in vitro", mesmo antes da transferência para o útero da mulher.

Casos de estupro
Por acordo entre os deputados da comissão, a deputada elaborou uma complementação de voto para ressaltar que o texto aprovado não altera o Artigo 128 do Código Penal, que autoriza o aborto praticado por médico em casos de estupro e de risco de vida para a mãe.

No caso de estupro, o substitutivo garante assistência pré-natal, com acompanhamento psicológico para a mãe; e o direito de ser encaminhado à adoção, caso a mãe concorde. Identificado o genitor do nascituro ou da criança já nascida, este será responsável por pensão alimentícia e, caso ele não seja identificado, o Estado será responsável pela pensão.

O projeto também garante ao nascituro sua inclusão nas políticas sociais públicas que permitam seu desenvolvimento sadio e harmonioso, e seu nascimento em condições dignas.

Ao nascituro com deficiência, o projeto garante todos os métodos terapêuticos e profiláticos existentes para reparar ou minimizar sua deficiência, haja ou não expectativa de sobrevida extra-uterina.

Direito à vida
Na avaliação dos autores da proposta, o Estatuto vai garantir ao nascituro direito à vida, à saúde, à honra, à integridade física, à alimentação, e à convivência familiar. O projeto original proíbe a manipulação, o congelamento, o descarte e o comércio de embriões humanos, com o único fim de serem suas células transplantadas para adultos doentes - práticas consideradas "atrocidades" pelos autores da proposta. O substitutivo retirou essa proibição.

Tramitação
A deputada rejeitou os projetos de lei 489/07 e 1763/07, apensados. O projeto será votado também pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e pelo Plenário da Câmara.

Fonte: Agência Câmara

segunda-feira, 10 de maio de 2010

"Família Restaurada" (Padre Léo)


"Nesta Pregação, Padre Léo, fala o porquê de muitas Famílias não serem tão fortes como deveriam ser, por que a grande maioria dos casais, só se preocupa somente consigo mesmo, e buscam somente o interesse individual de cada um, pois esqueceram que casando, foram chamados a viver uma profunda intimidade entre si, onde já não pode prevalecer o eu, mas deve prevalecer o nós.

Mesmo no pecado ainda parecemos com Jesus cristo. A primeira raiva do encardido é que somos Imagem e semelhança de Deus.

O verbo honrar é um verbo que só pode ser usado para Deus. Na tentação de Jesus, o demônio fala para Jesus: "se você se prostrar e me adorar, eu te darei tudo". A Bíblia eqüivale a família à divindade.

A meta da nova era é destruir a Família. A nova era prega o ser humano no sucesso total. Por isso, todo mundo trabalha, e não tem tempo de partilhar vida juntos. A luta contra a família, começou já faz tempo. Hoje se cria necessidade para tudo, e não se cria tempo para dar amor.

Hoje está se criando a uma religião do Eu. Saiba que cristianismo é a religião do nós. Hoje a pessoa só quer saber do eu! Toda a oração feita no singular, Deus não escuta, eu, eu, eu, tudo é eu, hoje não existe mais o nós. A oração quando ela é feita no singular, Deus não escuta, pois Deus não ouviu a oração do próprio Cristo. Nem Jesus quando rezou na primeira pessoa do singular, Deus não ouviu. Pai, afasta de mim este cálice.

(Pai nosso)A oração que Jesus ensinou é uma oração plural, nosso. Só quem podia falar meu pai era Jesus, mas ele ensinou a falar nosso pai. Tem católico que fala que diz que é católico do seu Jeito.

A nova era é a religião do encardido. O encardido foi descobrindo meios de destruir de uma vez a Família. Os dois grades meios que ele encontrou foi, leis injustas, e meios de comunicação corrompidos, as duas grandes armas que ele usa. Os meios de comunicação estragados invertem os valores. Hoje a televisão mostra os jovens que só sabem transar, mas não mostra aquele jovem que luta, que acorda cedo. As novelas não mostram ninguém que reza, mas mostram os grupos que tem aquelas mulheres de bunda de fora. Hoje tem mãe que se diz católica, que tem coragem de comprar a mascara da Tiazinha e da para a filha, isso tem espirito de prostituição. Nas novelas só mostram padres frustrados, e as moças que vão para convento, são moças que é desequilibrado. Hoje as mães fazem uma roupinha para sua filha, com tudo de fora.

Fala de uma deputada que mandou uma lei para o congresso nacional, para aprovar o casamento homossexual. Fala da lei do aborto que são feitos no hospital. O governo quando vem fazer a propaganda de camisinha, esta dizendo, o salário do pecado é a morte.

Um dia lá em Bethânia viu uma cena que lhe marcou o coração. Foi fazer uma caminhada, sentou em um pedaço de pau, viu então uma ovelha que chorava, por que o seu filhote tinha morrido. Em Bethânia, as minhas galinhas protegem seus filhinhos, mas hoje a mulher faz aborto. Fala que em sua casa morre o filhote de uma vaca, se tira o couro do filhote e põe em cima dela para poder tirar leite, ela só deixava tirar o leite por que sentia o cheiro de seu filho. Fala sobre as experiências nas viagens de Jack custou, que descobriu os gorilas que davam seu sangue para os seus filhotes.

Os filhos de uniões ilegitimas, serão juizes do seu pai, no juízo final. Não se esqueça que macho, é a primeira parte da palavra machucado. Não tem pior crime que o aborto, dá uma injeção o menino morre e sai com mais facilidades. Fala do livro bebes para queimar. O ser humano pelo aborto, está destruindo, por que não sabe a gravidade.

Como que hoje a Família vive? Um casal que reza um terço todo dia, não tem desquite. Fala que na sua casa, antes de dormir todos diziam, a benção pai, a benção mãe."

Resumo da Palestra "Família Restaurada" do Padre Léo, scj. Local: Rincão do Meu Senhor, Cachoeira Paulista. Acampamento para Jovens P H N / Canção Nova. Fonte: http://wiki.cancaonova.com/index.php/Fam%C3%ADlia_Restaurada

sábado, 8 de maio de 2010

"Fugiria, voando contigo, mamãe!"


Neste Dia das Mães, partilhamos uma carta da

Bem-Aventurada Zélia Martin, mãe de Santa Teresinha,

para testemunhar a importância da proteção materna

para a salvação de seus filhos.




"Teresinha perguntou-me outro dia se iria para o céu.

Disse-lhe que sim, se fosse bem comportada.

Respondeu-me:



Sim, mas se não for boazinha,

iria para o inferno...


No entanto, bem sei o que faria.

Fugiria, voando contigo, mamãe, que estarás no céu.

Mas como Deus faria para me pegar?...

Tu me segurarias bem forte em teus braços, mamãe?"





Vi em seus olhos que acreditava, piamente,

que o Bom Deus nada lhe poderia fazer,

caso se encontrasse nos braços de sua mãe..."


JM+JT


Bem-aventurada Zélia, Mãe de Santa Teresinha, rogai por nós!




sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dois testemunhos para as mães cristãs!




Mães carmelitas, permaneçam no amor de Cristo. Guardando as palavras e o amor de Jesus nos corações, vocês frutificarão para a vida eterna e suas preces pelos filhos serão atendidas.
Deixo o testemunho de dois Doutores da Igreja sobre a importância da mãe cristã na formação dos filhos:

*"Tudo o que sou, devo à minha mãe. Ela não me deu somente a vida corporal, deu-me também a vida da alma" (Santo Agostinho).

** Santo Atanásio testemunhou que sua mãe o consagrou a Deus assim que ocorreu o nascimento, quando ela pronunciou as seguintes palavras: "Eu quero, com o socorro da graça, fazer de meu único filho um homem de Deus!"

Bem-aventurada Zélia, mãe de Santa Teresinha, rogai pelas mães carmelitas!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

São José e a Devoção à Sagrada Familia.




"Com o florescer da devoção dos fiéis para com São José, aumentará junto, por necessária consequência, o culto deles à Sagrada Familia de Nazaré, da qual ele foi o augusto Chefe, brotando espontaneamente estas duas devoções uma da outra.

De São José nós vamos diretamente a Maria e com Maria à fonte de todas santidade: Jesus Cristo, o qual consagrou as virtudes domésticas com a sua obediência para com São José e Maria. Nestes maravilhosos exemplos de virtude é que Nós desejamos que as familias cristãs se inspirem.


Deste modo, porque a familia é o centro e a base do consórcio humano, reforçando a sociedade doméstica com a santa pureza, com a fidelidade, a concórdia e um novo vigor - diremos que um novo sangue circulará pelas veias da sociedade humana, que será assim vivificada na virtude restauradora de Jesus Cristo; e, assim, seguirá um reflorescimento, não só dos costumes intimos, mas também das instituições públicas e civis."

Fonte: documento ("Motu Proprio") "Bonum Sane" do Papa Bento XV, de 25/07/1920

São José, rogai por nós!

As duas dimensões da família: o casal que reza junto não se separa diante das dificuldades



"São Paulo diz que os maridos devem amar as suas esposas. Você está disposto a amar a sua esposa a ponto de se entregar por ela?

É dogma de fé que a Igreja é santa, nunca podemos dizer que a instituição criada por Cristo tem pecado, pois os pecados são dos filhos dela [Igreja], os pecados são nossos. E por que a Igreja é santa? Porque Cristo entregou-se por ela na cruz, para que ela fosse sem mácula.

Pela mentira o demônio quer destruir os casamentos, quando se mente para o marido ou para a esposa, você está dando ocasião para o maligno.

A porta por onde o demônio entra tem nome, se chama pecado, por isso o casal não pode pecar.

Quando o casal está unido no amor de Deus, ninguém o separa. O amor é que une o casal, São Paulo diz que o amor é paciente, é bondoso, não busca os próprios interesses, não acaba nunca, só o amor faz com que perdoemos uns aos outros até mesmo quando um errou com o outro.

É preciso que nos alimentemos do amor de Deus. E isso vai acontecer onde? Na Igreja, na Eucaristia, na oração, pois o casal que reza junto não se separa diante das dificuldades, pois tem forças para superar todos os problemas.

A família tem duas dimensões: a primeira dimensão é o “casal” e a segunda, são os “filhos”. A família é sagrada, ela não foi instituída por homem, por um papa, mas por Deus. Deus Pai quis dar uma ajuda adequada ao homem, por isso, deu-lhe a mulher como vemos no livro do Gênesis. A mulher foi a última criação do Senhor, foi o ápice da criação.

O Todo-poderoso quis que, na raiz da família, houvesse uma aliança e por essa razão os casais hoje trazem uma aliança em suas mãos. O Papa João Paulo II pedia: “casais cristãos sejam para o mundo um sinal do amor de Deus”, de forma que – quando os demais os [casais] virem superando os problemas existentes no mundo – possam ver o amor de Deus.

O Criador deseja que, através do sacramento do matrimônio, homem e mulher sejam uma só carne, que sejam um só coração, uma só alma, um só espírito. Infelizmente, existem pessoas que estão casadas há anos, porém, ainda não parecem estar casadas."

Autor: Felipe Aquino (felipeaquino@cancaonova.com).
Prof. Felipe Aquino, casado, 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de Aprofundamentos no país e no exterior, já escreveu 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias". Saiba mais em Blog do Professor Felipe - site do autor: www.cleofas.com.br

sábado, 1 de maio de 2010

Papa convida a refletir sobre lugar do trabalho na vida familiar

Às vésperas da festa de São José Operário

CIDADE DO VATICANO, quinta-feira, 29 de abril de 2010 (ZENIT.org).

- Bento XVI evocou a festa de São José Operário, que se celebra a 1 de maio, convidando a refletir sobre o lugar que o trabalho ocupa na vida das famílias.
O Papa recordou nesta quarta-feira, depois da audiência geral no Vaticano, a festividade do próximo sábado, “memória de São José Operário, guardião da Sagrada Família e patrono das pessoas que alcançam através do trabalho seus recursos para viver”.
Perante o 1º de maio, o Papa desejou que “este dia seja oportunidade para aprofundar a reflexão sobre o sentido do trabalho e seu justo lugar na vida das famílias”.
E concluiu: “confio todos aqui presentes e todos os trabalhadores à proteção de São José”.