O que teria uma família francesa do século passado, que usufruiu de excelentes condições econômico-financeiras, a ensinar às famílias cristãs de hoje? A família Martin, tronco do qual brotou Santa Teresinha, seria um modelo ultrapassado e suas virtudes impossíveis de serem vividas neste final de milênio?
Evidentemente, o mundo em que viveram os Martin era outro. A realidade sócio-cultural diferente da nossa e os princípios religiosos bem arraigados e inquestionáveis, poderiam nos levar a desistir de vê-los como modelo, numa época em que tudo se transforma e evolui velozmente. Em tudo carecemos de estabilidade e segurança. Não sabemos mais em que valores nos apegar. Contudo, há princípios familiares vividos pelos Martin que valem para todo o sempre. As famílias cristãs de hoje saberão valorizar e reconhecer como altamente necessária a admirável capacidade que os Martin tiveram de viver santamente na presença de Deus, enfrentando tantos problemas e desafios sem esmorecer, numa atitude de profunda fé no Senhor.
Todos os que conhecem a vida de Santa Teresinha sabem do amor extremado que a unia a seus pais. Órfã de mãe muito cedo, é natural que seu apego à figura paterna tenha se exacerbado. Louis Martin era o seu "Rei". Teresa era, sem dúvida, a filha predileta, a "Rainhazinha" do Sr. Martin.
Luís José Aloísio Estanislau Martin, o pai, nasceu em Bordeaux, França, aos 22 de agosto de 1823. Nesse dia, seu pai, militar, estava ausente, numa expedição na Espanha. Seus pais foram: Pedro Francisco Martin e Fanny Boureau. Devido ao trabalho do pai, Luís passou a infância em vários lugares: Avignon, Estrasbourg e, finalmente, Alençon, onde fixou residência a partir de 1830.
Calmo, piedoso, dado à contemplação, Luís desejou abraçar a vida monacal. Para tanto, visitou o Mosteiro do Monte São Bernardo, em 1843. Porque não conhecia o latim, não foi aceito à Ordem Cisterciense. Voltando a Alençon, abriu uma relojoaria, em 1850.
Zélia, mãe de nossa santa, chamava-se Azélia Maria Guérin. Nasceu aos 23 de dezembro de 1831, em Gandelain, França. Quando jovem, sonhou e chegou mesmo a ingressar na Ordem das Visitandinas, mas a Superiora logo descobriu que Zélia não era possuía vocação religiosa. Este sonho permanecerá em sua cabeça. Em 1844, mudou-se para Alençon, onde estudou com as Damas da Adoração e aprendeu a profissão de rendeira, especializando-se na famosa renda de Alençon. Começou a fabricar a renda para uma casa de Paris. Por volta de 1863 começou a trabalhar por conta própria, quando abriu uma pequena empresa.
Zélia Guérin e Luís Martin casaram-se em Alençon em 13 de julho de 1858. Pretendiam viver como irmãos. Convencidos por um confessor, decidiram ter filhos e os tiveram em número de nove: sete meninas e dois meninos. Zélia fez por eles a seguinte oração: " Senhor, dá-me muitos filhos, e que eles sejam todos consagrados a ti". A oração foi integralmente atendida.
Nada há de extraordinário na vida deste casal cristão. Vida simples, decididamente voltada para Deus que está no centro de tudo: missa diária, devoção ao Sagrado Coração de Jesus, participação em alguns movimentos da Igreja, solidariedade e caridade para com os menos afortunados.
Luís e Zélia amam-se muito. Durante uma viagem, ela escreve: "Estou ansiosa para estar perto de ti, meu querido Luís... Eu te amo de todo meu coração e ainda agora sinto redobrar minha afeição pela privação de tua presença". Eles se completam harmoniosamente, tomam juntos as decisões importantes referentes ao casamento e ao trabalho. São generosos com os pobres e os infelizes.
Ambos desejam ser santos e vivem com fidelidade suas obrigações de estado, exercendo seu trabalho e dando o melhor de si para a educação de seus filhos. Se se pensa em beatificá-los como casal é porque a heroicidade de suas virtudes foi reconhecida em ambos. O Papa João Paulo II já reconheceu oficialmente essa heroicidade.
Esta santidade foi particularmente manifestada através das provações. O casal Martin vive o abandono à Providência, principalmente quando a conjuntura econômica não favorecia os negócios. E, embora, no geral, tenham vivido em boa situação financeira, jamais se deixaram envaidecer por isso. Zélia, em uma de suas cartas, afirma que "a prosperidade constante afasta de Deus".
Eles experimentaram a provação de perderem dois filhos e duas filhas ainda criancinha. Zélia se angustiará com estes episódios, mas encontrará seu consolo na oração. Desde 1864, começará a sentir os sintomas do câncer de mama que a levará em 1877. Assumirá com coragem sua enfermidade e se dedicará aos filhos e ao trabalho até o fim. Ela fala em viver simplesmente o instante presente, que é onde Deus se revela, dando-nos uma lição de confiança: "Eu me resigno a todos os acontecimentos adversos que me vêm ou que me podem vir. Eu penso: foi Deus quem quis assim! E não penso mais nisso!". Dez dias antes de morrer ela escreve a seu irmão: "Que vocês querem, se a Santa Virgem não me cura... É que meu tempo chegou e o Bom Deus quer que eu repouse em outro lugar e não sobre a terra". Zélia morre com 46 anos em 28 de agosto de 1877. Teresa tem quatro anos e meio.
Após a morte de Zélia, Luís se muda para Lisieux, atendendo ao convite de seu cunhado Isidore Guérin, instalando-se com as cinco filhas na casa Buissonnets. Assiste feliz ao ingresso de todas as suas filhas na vida religiosa. Ele tem consciência de todas as graças que recebeu do Senhor. Um dia revela às filhas que costuma fazer a seguinte oração: "Senhor, é demais! Sim, sou muito feliz. Mas não é possível ir ao céu desta maneira. É preciso que eu sofra um pouco por vós". E ele se oferece. Pouco tempo depois ele experimenta a terrível humilhação da doença mental, conseqüência de uma arteriosclerose. É internado em Caen, no hospital Bom Salvador, onde se tratam os loucos. Grande provação para ele e para suas filhas. Teresinha, a respeito dessa enfermidade, escreverá: "Os três anos do martírio de meu pai pareceram-me os mais amáveis, os mais frutuosos de toda nossa vida. Eu não os trocaria por todos os êxtases e as revelações dos santos".
Se um dia Luís e Zélia Martin forem canonizados, não será porque foram pais de uma santa. Será porque eles foram cristãos normais, vivendo no mundo. Seu exemplo mostra que a santidade não é um ideal inacessível, mesmo para pessoas casadas, tendo obrigações e responsabilidade de família, engajadas em trabalhos comerciais, etc. Ao cumprir quotidianamente seu dever de estado, eles acolheram simplesmente a vontade de Deus para eles. Não há, nesta simplicidade, como que uma amostra grátis da "pequena via" descoberta por sua filha?
Os filhos do casal Martin foram os seguintes:
A última é nossa Santa. Maria Helena faleceu com 3 anos e Maria Melânia com poucos meses. Os dois meninos também se foram muito cedo.
Vamos conhecer um pouco sobre a vida das quatro irmãs de Santa Teresinha:
Maria Luísa, a futura carmelita Irmã Maria do Sagrado Coração, nasceu em Alençon, no dia 22 de fevereiro de 1860. Madrinha de Santa Teresinha. Segundo o testemunho de sua mãe, "é a mais bela de todas, mas eu a queria mais dócil". Aos 8 anos foi estudar no convento da visitação em Le Mans, junto à sua tia religiosa Visitandina, onde permaneceu até os 15 anos. Foi madrinha de batismo de nossa Santa. Dona Zélia a descreve como sendo de um caráter muito especial e voluntarioso". Após o falecimento de Zélia, foi escolhida por Celina como sua segunda mãe, enquanto assume a direção da casa paterna com Paulina. Com a entrada de Paulina no Carmelo, cuida mais maternalmente de Teresinha, sobretudo durante o período de seu esgotamento nervoso (1883), e a ajuda na sua crise de escrúpulos (1885-1886).
A despeito de seu temperamento independente e forte, possuía um coração sensível e generoso. Era desapegada das coisas do mundo e amava profundamente a Deus. Em 1882, encontrou-se com o Pe. Pichon, que se tornou seu diretor espiritual. Sob a orientação desse sacerdote ela descobre sua vocação carmelita e ingressa no Carmelo de Lisieux no dia 15 de outubro de 1886. Sua profissão ocorreu aos 22 de maio de 1888. Foi companheira de Teresinha no noviciado (1888-1891).
Muito ligada à sua santa irmã e afilhada, foi capaz de antever a sua santidade. Sugeriu à Madre Inês de Jesus que ordenasse Teresa a escrever suas lembranças de infância, o que resultou na preciosidade espiritual que é "História de uma Alma".
Irmã Maria do Sagrado Coração participou nos trabalhos para a canonização de sua santa irmã. No entanto, por causa de seu temperamento e de sua maneira de viver, ficou mais escondida, não tendo aparecido com a importância de Madre Inês e a Irmã Genoveva.
Aos 15 de outubro de 1938, o Carmelo festejou seu jubileu de ouro de vida religiosa. Ela, que não gostava de festas nem de honras, não esteve presente às solenidades. Durante anos, até à morte, sofreu de reumatismo articular. Em outubro de 1939, ela escreveu: "Que fiz no Carmelo? Nada. Faz tempo que o Bom Deus nos tem dado um trabalho mais lucrativo: o que faço na minha velhice e que consiste somente em sofrer um pouco para salvar as almas".
Morreu nas primeiras horas da manhã do dia 19 de janeiro de 1940. Sua última frase inteligível foi: "Eu vos amo".
Maria Paulina, a futura carmelita Madre Inês de Jesus, foi a segunda filha do casal Martin. Nasceu em Alençon, aos 7 de setembro de 1861. Estudou no pensionato da Visitação, em Le Mans, de 1868 a 1877. Era a filha querida de sua mãe, que a tinha como confidente. As cartas entre a Sra. Zélia e Paulina testemunham um relacionamento amoroso entre uma mãe dedicada e uma filha reconhecida. A mãe, sempre muito entusiasmada com essa segunda filha, quis que ela fosse uma santa. Sobre sua aparência física, escreveu: "... ela não é linda, mas eu a acho bela e muito bela, era exatamente assim que eu a queria".
Fez sua primeira comunhão no dia 2 de julho de 1872. Desde pequena, sentiu-se atraída à vida religiosa. Chegou a pensar em ingressar no convento da Visitação, em Le Mans, mas no dia 16 de fevereiro de 1882, durante a missa das 6 horas, na igreja de São Tiago, em Lisieux, aconteceu algo sobrenatural: "O Bom Deus me mostrou claramente que não era na Visitação que ele me queria, mas no Carmelo". No mesmo dia, ela comunicou sua decisão ao pai e a Maria. No dia 2 de outubro de 1882, entrava no Carmelo com o nome de Irmã Inês de Jesus. Professou aos 8 de maio de 1884, dia da primeira comunhão de sua santa irmã.
No Carmelo, exerceu várias funções. Foi priora por três vezes: de 20 de fevereiro de 1893 até 21 de março de 1896; de 1902 até 1908 e, de 11 de novembro de 1909 até sua morte em 1923, exerceu esse cargo, confirmada pelo papa Pio XI.
Após a morte da Sra. Martin, Teresa a escolheu como sua segunda mãe. Foi a primeira professora de Teresa nos Buissonets, sua educadora e formadora. Nossa santa ficou muito sentida com sua partida para o Carmelo.
Mais tarde, já no Carmelo, foi priora de Santa Teresinha e lhe ordenou, a pedido de Irmã Maria do Sagrado Coração, que escrevesse suas lembranças de infância. Transcreveu, com muito cuidado, muitas das palavras de Teresinha de abril até 30 de setembro de 1897, dia em que a santa faleceu.
Após a morte de Santa Teresinha, conseguiu a publicação de "História de uma Alma", um dos instrumentos que levou nossa santa a ser conhecida e amada no mundo inteiro, apesar de todas as correções, mudanças e eliminações feitas por ela nos textos originais.
Segundo o testemunho da própria Teresinha, Madre Inês foi umas das figuras preponderantes na sua formação espiritual. Os escritos teresianos estão repletos de referências a Paulina ou à Mãezinha, que a Santa amava com profundo e sincero carinho.
Madre Inês depôs nos processos de canonização de sua santa irmã. Nos últimos dezoito meses de sua vida, sofreu muito os achaques da velhice. Faleceu aos 28 de setembro de 1951, após pedir a proteção e a presença de sua amada Teresinha.
Maria Leônia, a religiosa visitandina Irmã Francisca Teresa, foi a terceira filha do casal Martin. Nasceu aos 3 de junho de 1863, em Alençon. Tida por todos como de caráter difícil e de temperamento delicado, causou muitos cuidados à sua família. Quando pequena, sua mãe reclamava porque ela não se desenvolvia bem. Dona Zélia, de forma contundente, afirma em uma de suas cartas: "Leônia nos tem provocado uma vida terrível o dia todo".
No pensionato da Visitação, em Le Mans, não obteve êxito. Sua mãe, no entanto, esperava um milagre que levasse Leônia a uma mudança: "Só tenho fé em um milagre para mudar essa natureza".
Leônia era a madrinha de crisma de Teresinha. E a Santa, que tanto amava sua irmã, antes de morrer prometeu realizar o milagre esperado: "Não é necessário preocupar-se com os insucessos de Leônia com suas entradas na vida religiosa. Após a minha morte, ela terá sucesso e terá meu nome e o de São Francisco de Sales".
Fez três tentativas de ingresso na vida religiosa. A primeira, entre as Clarissas de Alençon, em outubro de 1866; a segunda entre as Visitandinas de Caen, de 7 de julho de 1887 a 6 de janeiro de 1888; a terceira novamente entre as Visitandinas de Caen, aos 24 de março de 1893, quando recebeu o nome de Irmã Maria Dositéia e de onde saiu em 1895.
Regressando ao mundo, viveu quatro anos com os Guérin, de 1895 a 1899. Aos 28 de janeiro de 1899, após, portanto, a morte de sua santa irmã, ela ingressou definitivamente nas Visitandinas de Caen, tomando o nome de Irmã Francisca Teresa, tendo professado aos 2 de julho de 1900. Teresa a tratava com muito carinho.
A vida e as virtudes de Irmã Francisca Teresa, sobretudo na última etapa de sua vida religiosa, revelam-se, principalmente, na humildade, na pobreza e no silêncio. Ela é o exemplo típico do produto de uma grande correspondência à graça divina. Na verdade, na sua quarta tentativa de vida religiosa, ela foi de tal modo se transformando que se tornou para todos um modelo de virtudes.
No dia 12 de junho de 1941, caiu fulminada aos pés de sua cama por uma congestão cerebral. Durante cinco dias, ficou imóvel e muda, sustentando sempre o crucifixo de Santa Teresinha. Faleceu na noite de 16 para 17, ladeada pelas irmãs veleiras, enviadas por Madre Inês de Jesus. Dada a notícia de sua morte, o próprio papa Pio XII celebrou missa em sua intenção.
Durante muitos dias, a multidão procurou prestar-lhe a última homenagem, mas também tocar seus objetos de devoção no seu caixão. Muitos peregrinos, sobretudo pais com problemas com os filhos, vêm visitar o lugar onde ela está sepultada e lhe pedir ajuda, uma vez que ela de filha difícil passou, com seu esforço e a graça de Deus, a ser uma religiosa amável e santa. São muitas as cartas que chegam à Visitação, em Le Mans, agradecendo favores recebidos por sua intercessão.
Maria Celina, a futura carmelita Irmã Genoveva da Santa Face, penúltima filha de Luís e Zélia Martin, nasceu em Alençon, aos 28 de abril de 1869. Sua mãe a descreve, quando pequena, como inteligente, viva, a alegria da casa. Fez seus estudos no pensionato da abadia beneditina de Lisieux, entre 1878 e 1885. Fez aí sua primeira comunhão, no dia 13 de maio de 1889.
Com a morte da mãe, Celina ficou aos cuidados de Maria, enquanto que Teresinha escolheu Paulina como sua segunda mãe. A partir de então, com o progressivo crescimento físico e espiritual, Celina e Teresinha se tornaram muito mais unidas do que eram antes.
Com dotes para a pintura, ela se especializou nesta arte. Tanto progrediu que o Sr. Martin quis enviá-la a estudar em Paris. Celina recusou, temendo os perigos da cidade grande.
Quando Teresinha entrou no Carmelo, Celina foi pedida em casamento e tal fato lançou-a numa grande inquietude espiritual. Teresinha participou ativamente desta luta porque sonhava com a entrada de Celina no Carmelo.
Com a entrada de suas irmãs no mosteiro, ela ficou responsável pelo Sr. Martin, idoso e doente. Ela o acompanhou em Caen, Lisieux, La Musse de 1889 até 1894. Tornou-se a guarda fiel do Sr. Martin e não o deixou senão após sua partida para o céu.
Pessoa muito ativa, com um temperamento irrequieto, teve de passar por crises violentas. Um dos motivos dessas crises foi a vida que teve de freqüentar com os Guérin, que era muito cristã mas viveu, durante algum tempo, uma vida social muito intensa. Entre estudos de literatura e de ciências e seus trabalhos de pintura , Celina consumia seus dias antes de sua entrada no Carmelo.
Quando o pai faleceu aos 29 de julho de 1894, Celina ficou livre para realizar seu sonho. Superadas as últimas dificuldades, inclusive o convite de seu diretor espiritual, o Pe. Pichon, para que ela se tornasse a fundadora de uma Congregação religiosa no Canadá, Celina entrou no Carmelo de Lisieux aos 14 de setembro de 1894.
Foi noviça de Santa Teresinha e, como tal, deixou-nos uma preciosa documentação a respeito dos ensinamentos teresianos. Com Santa Teresinha, no dia 11 de junho de 1895, fez o ato de oferecimento ao Amor Misericordioso.
No Carmelo, foi importante seu papel de fotógrafa. Devemo-lhe muitas fotos de grande valor, não somente da santa, mas também da comunidade de seu tempo. A maior obra de Celina, durante a vida de Santa Teresinha, foi, sem dúvida, o quadro da Sagrada Face que pintou e fez Pio X exclamar, ao vê-lo: "Como é bonito"!
Por um gesto bondoso de Madre Gonzaga, Celina foi a enfermeira de Santa Teresinha nos últimos tempos de sua vida. Irmã Genoveva teve o cuidado de anotar muitos fatos interessantes e ditos importantes de nossa santa.
É considerada a mensageira do "Pequeno Caminho". Por seus depoimentos, escritos, fotografias e iconografias, difundiu esta dimensão fundamental da espiritualidade teresiana. Sua própria vida foi um exemplo típico da vivência do "Pequeno Caminho". A virtude que mais reluziu na forte e valente Celina foi a humildade.
Seus últimos dias foram comoventes e edificantes. Sua última palavra foi: "Jesus". Era o dia 25 de fevereiro de 1959, quando Irmã Genoveva partiu para a eternidade. Morreu com 89 anos e dez meses. Os funerais, soleníssimos, ocorreram no dia seguinte.
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